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Exposição temporária, Fardas e figuras de 1810

O Município de Almeida promove a Exposição Temporária Fardas e Figuras de 1810, nos dias 25, 26 e 27 de Agosto no CEAMA, no âmbito da Recriação Histórica do Cerco à Praça-Forte.

A Exposição é constituída por 11 infogravuras em tamanho natural, de um total de uma coleção de 20,  pranchas coloridas com 8 imagens cada uma, abrangendo todas as Armas e Serviços do Exército Português na Guerra Peninsular, incluindo Infantaria, Caçadores, Cavalaria, Artilharia, Engenheiros, Milícias e Ordenanças, nos vários modelos de uniformes usados entre 1807 e 1815. As infogravuras são de autoria do prof. Doutor Sérgio Veludo e a conceptualização da exposição é do designer Nuno Leal.

Informação adicional:

As infogravuras fazem parte de um projeto de um livro com o título  A Rebirth of an Army – The Portuguese war effort within borders 1807-1810, apresentado à editora britânica Pen & Sword, cujo objetivo é demonstrar a real importância do Exército Português para Sir Arthur Wellesley, mais tarde Duque de Wellington.

Este novo Exército da Coroa de Portugal, foi fundamental para Wellington e o seu pensamento estratégico para travar e eventualmente destruir o esforço francês na Península Ibérica. Após a partida da Família Real para o Brasil, o país foi devastado por três invasões que destruíram o Exército Português em 1807 e levaram o governo britânico a intervir diretamente em Portugal, financiando e reequipando o novo Exército Português quase inteiramente às suas custas, tornando-se uma estrutura eficiente e bem equipada, mas na prática sob um maioritário comando britânico.

Ainda assim, este novo Exército Português foi o aliado mais fiável dos Ingleses durante a Guerra Peninsular, desde a Batalha do Côa em 1810 a Toulouse em 1814. Esta reorganização do Exército Português foi levada a cabo por duas figuras fundamentais, William Carr Beresford e Dom Miguel Pereira Forjaz, que tiraram o Exército Português da situação de quase inexistência em que se encontrava, conseguindo transformá-lo numa máquina de guerra afinada. Esta é a História que contamos ver publicada em língua inglesa e quem sabe, portuguesa e que estas ilustrações querem dar corpo.

(Sérgio Veludo Coelho)

Mini biografia do autor:

Nascido no Porto em 1967, Sérgio Veludo Coelho, Professor Adjunto dos quadros da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE/P.Porto), é docente no Curso de Gestão do Património desta escola e no Mestrado em Património, Artes e Turismo Cultural;

Licenciado em Ciências Históricas na Universidade Portucalense Infante D. Henrique, no Porto com o seminário “As fortificações do Cerco do Porto: 1832-1833 “premiado com Menção Honrosa do Prémio de História Contemporânea Vítor de Sá 1995, da Universidade do Minho;

Mestre em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com o trabalho intitulado “Figurinos Militares da Regeneração, Aparência e Realidade 1848-1892”; pós-graduado em História Militar pela Universidade Lusíada de Lisboa;

Doutorado em História na Universidade Portucalense Infante D. Henrique com a tese “Arsenais Reais de Lisboa e Porto 1800-1814”, galardoado com o prémio Defesa Nacional 2010, pela Comissão Portuguesa de História Militar;

Auditor de Defesa Nacional;

Membro da Comissão Científica da Comissão Portuguesa de História Militar;

Investigador Integrado do Centro de Investigação e Inovação em Educação da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (inED);

Presidente da Associação de Amigos do Arquivo Distrital do Porto;

Sócio da Liga dos Amigos do Museu Militar do Porto;

Sócio fundador da Associação Napoleónica Portuguesa;

Membro do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida.

Autor de vários livros e artigos nacionais e internacionais nas áreas científicas da História Militar, História Industrial e Património Cultural.

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