Componente de Apoio à Família - CAF | Setembro 2024

O Município de Almeida através da Divisão de Saúde, Ação Social, Educação, Desporto e Juventude, promove a partir do próximo dia 02 de setembro de 2024 as Componente de Apoio à Família.

Consulte aqui a planificação de atividades ->

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Atividades de Animação e Apoio à Família - AAAF | Setembro 2024

O Município de Almeida através da Divisão de Saúde, Ação Social, Educação, Desporto e Juventude, promove a partir do próximo dia 02 de setembro de 2024 as Atividades de Animação e Apoio à Família.

Consulte aqui a planificação de atividades:

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CERCO DE ALMEIDA 2024 | PROGRAMA

O Município de Almeida organiza a vigésima Recriação Histórica do Cerco de Almeida, a maior recriação histórica do período Napoleónico de Portugal, de 30 de agosto a 01 setembro de 2024.

Não perca 3 dias de muita animação, história, recriações napoleónicas pelas ruas da Fortaleza de Almeida, e os espetáculos musicais com Noninho Navarro – sexta-feira dia 30 de agosto e Mariza – sábado 31 de agosto.

Saiba mais AQUI

Aguardamos a sua visita!

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CERCO DE ALMEIDA - No ano passado foi assim...

Este ano, o Município de Almeida organiza pela 20ª vez a maior Recriação Histórica do Período Napoleónico em Portugal – Cerco de Almeida de 1810!

O evento terá lugar entre os dias 30, 31 de agosto e 01 setembro de 2024.

A não perder…

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Exposição fardas e Figuras de 1810

No âmbito da 20º edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida volta a exibir a exposição “Fardas e Figuras de 1810”, no Centro de Estudos de Arquitetura Militar de Almeida (CEAMA), nos dias 30 agosto (Sexta-feira) e 1 de setembro (Domingo).

Composta por 13 infogravuras , esta exposição permitirá ao visitante explorar, à escala real, o fardamento de todas as Armas e Serviços do Exército Português na Guerra Peninsular, incluindo Infantaria, Caçadores, Cavalaria, Artilharia, Engenheiros, Milícias e Ordenanças, nos vários modelos de uniformes usados entre 1807 e 1815.

Uma exposição da autoria de Sérgio Veludo Coelho, Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE/P. Porto), Licenciado em Ciências Históricas pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Mestre em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Doutorado em História na Universidade Portucalense Infante D. Henrique. Sérgio Veludo foi galardoado com o prémio Defesa Nacional 2010, sendo Investigador Integrado do InED /Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e Auditor de Defesa Nacional. Com um vasto currículo dedicado à história militar, Sérgio Veludo é ainda Presidente da Associação de Amigos do Arquivo Distrital do Porto, Sócio da Liga dos Amigos do Museu Militar do Porto, Sócio fundador da Associação Napoleónica Portuguesa, Membro do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida (GRHMA) e Autor de vários livros e artigos nacionais e internacionais nas áreas da História Militar, História Industrial e Património Cultural.

As infogravuras são de autoria do prof. Doutor Sérgio Veludo e a conceptualização da exposição é do designer Nuno Leal.

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SUGESTÕES DE LEITURA

No mês em que se assinala a 20.ª Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida, através da Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo, está atento aos seus leitores e sugere a seguinte obra para o público adulto, de forma a promover o gosto pela leitura.

Aceite as sugestões e tenha boas leituras!

“Gandarilhos de Napoleão”, de Silvério Manata

Este romance histórico retrata como as invasões francesas foram um dramático episódio que se abateu sobre Portugal e os portugueses. Através desta obra, o Autor envolve-nos, não apenas no sacrifício brutal dos portugueses durante esse período, mas, também, na reflexão sobre parte das tropas francesas, em que muitos jovens eram retirados da pacatez das suas famílias e aldeias e forçados a integrar o exército Napoleónico que invadiu a Península Ibérica.

Neste contexto, o Autor criou personagens psicologicamente muito ricas que se impõem ao leitor e dialogam repetidamente com ele sobre os valores éticos do bem e do mal, da paz e da guerra, o conflito e o desentendimento dos homens e das nações.

BIOGRAFIA

Silvério Manata nasceu em 1959 em Carapelhos, Mira, em terras da Gândara, reside atualmente em Grândola. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino secundário até 1993, ano em que optou definitivamente pela atividade empresarial de ourives e escritor. Conta com 8 obras publicadas, “Contos da Confraria” (2003), “No Reino dos Nabos” (2006), “Arneiro do Mar: romance ao Entardecer” (2009), “Gandarilhos de Napoleão” (2013), “A Bicicleta do Ourives Ambulante” – com esta obra (romance) venceu o Prémio literário João Gaspar Simões de 2015 atribuído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, e “Um Silêncio de Sombras” (2018).

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Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes: 7 anos a preservar memórias

Foi a 26 de agosto de 2017 que o Vilar Formoso Fronteira da Paz – Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes teve a sua inauguração e abertura ao público.

O projeto, criado pelo Município de Almeida está integrado na Rede de Judiarias de Portugal- Rotas de Sefared e é dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, durante a Segunda Guerra Mundial. Localizado ao lado da estação ferroviária de Vilar Formoso, ocupa dois antigos armazéns, onde são apresentados seis núcleos expositivos: “Gente como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar Formoso – Fronteira da Paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.

Digno de uma visita, o espaço já contou, com uma entrada de 32.131 visitantes, de várias nacionalidades (portuguesa, espanhola, francesa, americana, israelita, brasileira, inglesa, alemã, holandesa, argentina, polaca, canadiana, entre muitas outras) de vários grupos organizados onde se incluem agrupamentos de escolas, universidades, associações culturais, sociais, desportivas, recreativas, agências de viagens e ainda grupos familiares.

Quem visita o espaço tem à disposição diversos serviços turísticos que complementam e ajudam no conhecimento e interpretação do Memorial: visitas guiadas personalizadas, visitas desenhadas, passaporte “Vilar Formoso Fronteira da Paz” e Peddy Paper “O Caminho da Liberdade e da Esperança”. Para além destes serviços, o Memorial associa-se a várias efemérides realizando atividades lúdicas e pedagógicas enquadradas na temática de cada comemoração.

Como forma de celebração do 7º aniversário, o Vilar Formoso Fronteira da Paz- Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes oferece, esta terça-feira (27 de agosto) a todos os visitantes uma lembrança, pela passagem e visita neste espaço.

INFORMAÇÃO

Horário

Terça-Feira a Sexta-Feira: 09h00-12h30 | 14h00-17h30

Sábados, Domingos e Feriados: 10h00-12h30 |14h00-17h30

Dias de encerramento; Segundas-feiras; 01 novembro; 24 e 25 dezembro e 01 janeiro

Localização | Contatos

Largo da Estação

6355 Vilar Formoso

Tel. 271 149 459 (chamada rede fixa nacional)

E-mail: fronteiradapaz@cm-almeida.pt

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Exposição de Fotografias “20 Anos do Cerco de Almeida”

  • 30 de agosto a 30 de setembro de 2024

O Município de Almeida organiza pela vigésima vez a maior Recriação Histórica do Período Napoleónico em Portugal! Este evento terá lugar entre os dias 30, 31 de agosto e 01 setembro de 2024 e rememora o Cerco de Almeida de 1810, um episódio marcante da Guerra Peninsular.

Neste contexto, a Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo acolhe uma Exposição Temporária Coletiva que reúne três exposições de fotografia sobre a Recriação Histórica (2008, 2014 e 2016) e que intitulamos “20 Anos do Cerco de Almeida”.

Esta é uma oportunidade para revisitar o percurso feito, conhecer a nossa História e reavivar memórias bem como uma forma de homenagear todos os fotógrafos que ao longo destas duas décadas estiveram connosco eternizando cada detalhe deste legado.

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Casa da Roda dos Expostos, um espaço turístico que tem de ser visitado e conhecido!

Quando visitar Almeida e o seu centro histórico não deixe de conhecer a Casa da Roda dos Expostos, um lugar de muitas vivências e grandes memórias.

No seu interior é visível, um conjunto de objetos que evidenciam a funcionalidade e a prática de assistência na época, proporcionando-lhe uma viagem no tempo. O espólio reflete um caracter de grande valor sentimental que não passa despercebido aos olhos de quem entra neste espaço.

Desperte a curiosidade, visite Almeida e conheça a Casa da Roda dos Expostos!

Horário de Visita:

Segunda a sexta-feira: 09h00 às 17h30 | Sábados, domingos e feriados: 10h00 às 17h30

Para mais informações contatar a Divisão de Turismo: Telf: 271 149 451 (chamada para rede fixa nacional) | Email: turismo.almeida@cm-almeida.pt

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 3.ª Parte

É durante este período que as duas colunas comandadas por Brenier marcham em silêncio absoluto até Malpartida, onde confrontam postos avançados ingleses, enquanto isso, em Almeida, a praça explodia. Brenier conduziu os seus homens com frieza e com tal bravura que conseguiu continuar a retirada sem qualquer baixa, perdendo apenas a equipagem que se encontrava no fim da coluna. No dia seguinte Brenier juntava-se a Morlet e aos seus sapadores, em Barba del Puerco, Espanha. Estes tinham conseguido também atravessar as linhas anglo-lusas, uma proeza que ficaria imortalizada na História Militar.

A História das Guerras Peninsulares é rica em episódios de heroísmo de ambos os lados da contenda, Almeida e a sua fortaleza ficaram também no livro das memórias dessas ações heróicas. O General Thomas, num discurso na Câmara dos Deputados de França, em 19 de abril de 1820, qualificou o feito como uma das mais extraordinárias façanhas da História de todos os tempos e de todos os países, já Wellington, ao comentar tal feito em despacho oficial, lamentava que teria sido o acontecimento militar mais desgraçado que acontecera ao exército Aliado. Em carta confidencial a um seu irmão dizia que não havia nada mais imbecil do que um bravo oficial tivesse conseguido escapar, juntamente com a sua guarnição composta por 1.400 homens, por entre os dedos de 13.000 homens que vigiavam a Praça-Forte.

O bravo oficial do exército de Napoleão que governou a Praça de Guerra de Almeida durante a ocupação francesa foi o responsável pela proeza tão aclamada por uns e que tanto envergonhou outros. Este oficial, com a patente de General, de nome Antoine François Brenier de Montmorand, nasceu a 12 de novembro de 1767 em Saint- Marcellin, França, e morreu a 8 de outubro de 1832 aos 64 anos.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

No dia seguinte, 28 de agosto, portanto, entrou em Almeida o 6.º Corpo que fora quem fizera o cerco da fortaleza(…). No entanto, Massena, não pôde aproveitar as ruínas de Almeida e por isso teve de mudar o seu quartel-general para o forte da Conceição na fronteira de Espanha, em frente de Vale de Lamula, enquanto mandava reparar a praça para poder defendê-la de qualquer eventual ataque, deixando no seu comando o general BRENIER, que a governou até ao ano seguinte.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I,p.435 – 436

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 2.ª Parte

Apenas um, o soldado do regimento n.º 6 de caçadores ligeiros André Thillet, consegue ultrapassar o cerco aliado e chegar junto dos seus compatriotas. Thillet entrega as ordens de Massena a Brenier que consistiam no facto de este não o poder socorrer, solicitando que destruísse o máximo que pudesse da fortaleza. Para que Massena soubesse que a sua mensagem tinha sido recebida em Almeida, foi ordenado a Brenier que desse 4 salvas de 25 tiros com os maiores canhões da praça, a intervalos de 5 minutos entre cada um.

Entretanto, Brenier já tinha armadilhado a fortaleza no caso de Massena não conseguir auxiliar Almeida, tendo também negado por duas vezes qualquer negociação com os mensageiros de Wellington para a rendição da Praça. Diria Brenier sabendo da sua posição delicada: “nós somos franceses, o inimigo não nos terá senão em último extremo”.

A Praça-Forte estava cercada por 13.000 homens do exército aliado, a guarnição de Brenier era de 1400 homens, um cenário pouco favorável para os franceses. No entanto, o governador da Praça reuniu a sua guarnição anunciando que iriam abandonar a fortaleza e que para isso teriam de atravessar as linhas anglo-lusas, disse ele: “Nós somos franceses; é necessário provarmos ao universo inteiro que somos dignos de o ser”. Os homens prepararam-se então para terríveis desafios a fim de evitarem a morte à fome provocada pelo cerco, os mantimentos só davam para mais 6 semanas, ou ficariam prisioneiros.

No dia 10 de maio de 1811, pelas 22:00h, iniciava-se o abandono da praça. As duas companhias de elite do 5.º batalhão do 32.º regimento seguiram na frente em duas colunas, Brenier deixava para trás o batalhão de engenharia com 200 sapadores comandados pelo chefe de batalhão – Morlet – para pôr fogo às minas. A guarnição dirigiu-se então para a Poterna do Baluarte de S. João de Deus, a senha era “Bonaparte” e “Bayard”, Brenier foi o último a sair dando ordem de pôr fogo às minas. As denotações que se seguiram em vários pontos da fortaleza foram de grande amplitude provocando enormes estragos, um lanço da muralha virado para o Côa e os lados da porta de Santo António ficaram completamente arrasados.

CARVALHO, José Vilhena de – 𝐴𝑙𝑚𝑒𝑖𝑑𝑎: 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑖́𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

Saiba mais em https://history-maps.com/story/Peninsular-War/event/Blockade-of-Almeida#main

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AVISO | Condicionamento de Trânsito | 20º Cerco de Almeida

Caros Residentes da Vila de Almeida,

Com a aproximação das Comemorações do 20º Cerco de Almeida, gostaríamos de informar que haverá um condicionamento do trânsito em várias ruas da nossa vila, com vista ao melhor disfrute dos eventos por parte da população e visitantes.

Entendemos que estas mudanças podem causar algum transtorno e, por isso, pedimos a vossa compreensão e colaboração durante este período festivo.

Pedimos que:

  • Respeitem as sinalizações temporárias e as instruções dos agentes de trânsito.
  • Planeiem as vossas deslocações com antecedência, considerando os condicionamentos.
  • Utilizem, sempre que possível, meios de transporte alternativos como bicicletas ou caminhadas.
  • Sejam pacientes e compreensivos com os trabalhadores e organização do Cerco.

As Festas do Cerco são um momento especial para todos nós, e a colaboração de cada um é fundamental para garantir que todos possam desfrutar deste evento com segurança e tranquilidade. Agradecemos desde já a vossa colaboração e compreensão.

Nos dias 29 de agosto *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Praça Casimiro Matias
  • Terreiro do Poço do Rancho e respetivo acesso
  • Praça da República (Praça António Sousa Júnior)

Dos dias 30 e 31 de agosto e 01 de setembro *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Praça Casimiro Matias
  • Rua da Muralha (entre a Rua Joaquim Carvalho dos Santos e Rua São João de Deus)
  • Rua da Muralha (lado Sudoeste, junto ao Museu Histórico Militar Almeida)
  • Rua dos Quarteis
  • Terreiro do Poço do Rancho e respetivo acesso.
  • Portas de Santo António (entre a Rua Conselheiro Hintze Ribeiro e N332-2)
  • Portas de São Francisco (entre a Rua da Muralha e Largo 25 de Abril)

31 de agosto (02:00 às 10:00) e 01 de setembro (02:00 às 10:00) *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Porta Nova (entre a N332 e a Rua da Muralha)

* Excetuam-se os veículos de residentes, veículos autorizados e veículos necessários à manutenção, logística e limpeza associados ao evento

Dos dias 30 (das 18:00 às 23:59) e 31 de agosto (00:00 às 02:00 e 10:00 às 23:59) e 01 de setembro (00:00 às 02:00 e 10:00 às 18:00) *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Porta Nova (entre a N332 e a Rua da Muralha)

* Excetuam-se os veículos autorizados e veículos necessários à manutenção, logística e limpeza associados ao evento

Alteração de sentido de trânsito

Rua Comendador Cardoso, passa apenas a ter sentido descendente, a partir da     Praça da Liberdade (Edifício dos Paços do Concelho)

Alterações pontuais de Trânsito

Durante a realização do evento, serão pontualmente cortadas e/ou alteradas a circulação ou sentidos de trânsito em curtos espaços de tempo, para facilidade do transporte de materiais e/ou pessoas.

Para obtenção das autorizações de entrada e saída devem dirigir-se à Biblioteca Municipal Dr.ª Maria Natércia Ruivo para registo e validação, a partir do dia 27 de agosto de 2024.

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 1.ª Parte

A Recriação Histórica do Cerco de Almeida está a aproximar-se! Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na vila de Almeida.

A Praça-Forte de Almeida foi governada pelo exército francês entre 27 de agosto de 1810 e 10 de maio de 1811, foi neste período que ocorreu uma das mais extraordinárias manobras militares durante as Guerras Peninsulares.

Vamos então perceber neste artigo como tudo aconteceu e quem foram os protagonistas de uma ação que ficou imortalizada na História Militar.

Após o Cerco à Fortaleza de Almeida e posterior capitulação no dia 26 de agosto de 1810, o Marechal André Massena depositou a confiança de governar a Praça-Forte ao General Antoine Brenier, nomeado para o cargo a 28 de agosto de 1810. Com uma guarnição de 1600 homens, coube a Brenier a defesa da Praça de Guerra enquanto o restante exército francês continuaria a sua caminhada de conquista pelo território português até Lisboa.

A progressão do exército francês foi travada em Torres Vedras graças ao sistema defensivo construído pelos aliados. No dia 15 de novembro de 1810, Massena ordena a retirada das suas tropas iniciando assim a marcha de retorno do seu exército pelo mesmo caminho por onde havia entrado no início da terceira invasão, ou seja, por Almeida.

Na sua retirada de Portugal, o exército francês e o exército aliado confrontam-se no Sabugal a 3 de abril de 1811 resultando daí uma vitória para as tropas anglo-lusas comandadas por Lord Wellington. Massena retira-se para Espanha ficando para trás e em território português o general Brenier, bem como a sua guarnição na Fortaleza de Almeida.

Preocupado com a situação dos seus homens, Massena tenta auxiliar Brenier, mas mais uma vez Wellington impede os intentos do General francês derrotando-o na batalha de Fuentes d’Oñoro a 3 de maio de 1811. Massena sabia que poderia não conseguir auxiliar a guarnição francesa que se encontrava na Praça-forte de Almeida e no dia 7 de maio envia três mensageiros ao encontro de Brenier.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

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"As cores de Paris" e "Chás e Ervas Aromáticas" com Marta Veil

No âmbito da 20º edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida volta a receber Marta Veil, recriadora histórica especialista em beleza, moda e maquilhagem feminina, de princípios do séc. XIX.

Perante a grande adesão do público, denotado no ano passado, o Município de Almeida através do Museu Histórico-Militar de Almeida volta a acolher duas novas oficinas realizadas por Marta Veil.

Marta é uma recriadora polaca com um vasto conhecimento e experiência de cooperação com museus e instituições europeias, dinamizando, por vários países, apresentações, palestras e oficinas sobre a história da moda, cosmética e etiqueta da alta sociedade, entre os anos de 1770 a 1815.

Esta é uma renovada oportunidade para o público usufruir de uma temática feminina, usualmente não abordada no período napoleónico, uma boa proposta de pausa entre uniformes militares e exercícios de tiro.

Dia 31 de agosto (sábado)

15:00h às 17:00h – “As Cores de Paris” com Marta Veil – Oficina de elaboração de maquilhagem, de inícios do séc. XIX.

Dia 1 de setembro (domingo)

15:00h às 17:00h – “Chás e Ervas Aromáticas” com Marta Veil – Oficina de preparação de chás, seguindo receitas originais.

Atividades gratuitas. 

Inscrições: Museu Histórico-Militar de Almeida (museu.militar@cm-almeida.pt / 271 571 229 – Chamada para rede fixa nacional)

Materiais de oficinas limitados ao stock existente. Devido ao limitado stock de frascos na oficina de elaboração de maquilhagem, aconselha-se a cada participante que queira levar consigo os cosméticos elaborados que traga, previamente, pelo menos 4 recipientes de armazenamento de pequenas dimensões.

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Visite o Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes e leve consigo uma lembrança!

Uma das coisas que não pode deixar de fazer no concelho de Almeida é visitar o Vilar Formoso Fronteira da Paz – Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes, local que mantém viva a memória de um passado de fronteiras fechadas e do papel fundamental que Portugal desempenhou no acolhimento aos refugiados durante a II Guerra Mundial.

Quem procura conhecer o espaço tem à disposição uma ampla oferta de objetos turísticos como publicações, t-shirts e uma diversidade de merchandising adaptada a todas as idades.  

No final da visita ao Memorial, encontra a Loja onde pode comprar lembranças ou presentes recordando a sua visita ao espaço.

Desperte a curiosidade, visite e conheça oMemorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes e leve consigo uma lembrança!

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Atividades de Animação e Apoio à Família – Verão

O Município de Almeida proporcionou no período de Férias de verão, entre os dias 1 de julho e 14 de agosto, diversas atividades lúdicas, desportivas e educativas, direcionadas para os alunos dos jardins-de-infância de Almeida e de Vilar Formoso.

Ateliers de expressão plástica, motora, de culinária, dinâmicas intergeracionais  e visitas lúdicas pedagógicas despertaram sorrisos nas crianças e a curiosidade de “aprender” brincando.

Também houve uma ação de sensibilização de prevenção e segurança rodoviária promovida com a colaboração do Comando Territorial da Guarda, através da secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPCPC) do destacamento de Vilar Formoso -“Sensibilizar hoje para prevenir no futuro!”

Uma das nossas prioridades é a felicidade das crianças numa estreita relação com a família, a comunidade e as instituições locais.

O Município agradece a dedicação de todos os dinamizadores e parceiros institucionais envolvidos na concretização das atividades e deseja a todas as crianças boas férias junto dos familiares e amigos.

Voltamos a estar convosco a partir do próximo dia 2 de setembro.

“A mais pura das felicidades é cultivar um jardim”  –  Kamou Gedu

Mais fotografias em facebook.com/municipio.almeida

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INFORMAÇÃO - Rotunda do Toirão – Vilar Formoso

Informa-se que a zona envolvente à escultura de arte urbana “Toirão” encontra-se temporariamente vedada, devido à recente intervenção com a colocação de semente de relva.

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INFORMAÇÃO - Contentores Subterrâneos de Reciclagem

Informam-se a população de Almeida que os contentores subterrâneos de reciclagem da Praça Dr. Casimiro Matias se encontram inoperacionais, por força de uma avaria constatada na passada semana, pedimos desde já desculpa pelo incómodo causado, contudo estamos a tentar resolver essa inoperacionalidade.

Informamos que em Almeida se encontram outros contentores de reciclagem próximos e operacionais para a sua utilização, tais como:

• Terreiro do Poço do Rancho;

• Largo 25 de abril;

• Arrabalde São Francisco;

• Entre outros, mais longínquos

Acrescentamos que os subterrâneos indiferenciados que se encontram na Praça estão operacionais.

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Transportes Terrestres

A Recriação do Cerco Almeida está a aproximar-se! Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa e o seu impacto na Vila de Almeida

“As forças aliadas, no que diz respeito aos transportes terrestres, tinham o seu sistema de transportes terrestres divididos em três escalões: O primeiro escalão correspondia aos meios de transporte atribuídos organicamente a cada regimento aquando do desembarque e que serviam para assegurar o transporte de material orgânico, tal como o cofre, cantinas, etc… Os animais necessários eram definidos por uma Ordem Geral e deveriam ser empregues apenas com o fim proposto e, normalmente, consistiam em 13 mulas para um batalhão de infantaria ou para um regimento de cavalaria.

O segundo escalão era constituído pelos animais atribuídos a cada brigada de Infantaria, regimento Cavalaria ou brigada de artilharia anglo-portuguesa, para assegurar o transporte de abastecimentos entre a unidade e o depósito. Estes animais e respectivos condutores encontravam-se sob a supervisão, exclusiva, dos comissários das unidades mencionadas, sendo o seu número variável, de acordo com a distância a que se encontrava o depósito.

O terceiro escalão correspondia ao enorme comboio de carros de bois que eram utilizados com objetivo de recompletar os depósitos.” (…)

“Os carros de bois portugueses impressionavam os britânicos. Capazes de carregar pouco mais de 500 Kg, eram capazes de circular nas picadas rurais da época, percorrendo entre 10 a 20 quilómetros por dia”.

SANTOS, José Manuel Alves dos – A Administração na Guerra Peninsular. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2010, pp. 114 a 119.

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SUGESTÕES DE LEITURA

No mês em que se assinala a 20.ª Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida, através da Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo, está atento aos seus leitores e sugere as seguintes obras para o público adulto, de forma a promover o gosto pela leitura.

Aceite as sugestões e tenha boas leituras!

“A Revolução da Mulher das Pevides”, Isabel Ricardo

A narrativa transporta-nos para os anos de terror vividos em Portugal quando os exércitos de Napoleão ocuparam Portugal. Perante os canhões e as balas dos exércitos franceses, Ana Luzindra só tinha uma arma: a sua beleza. Mas a beleza também pode ser mortal.

A morte e a crueldade marchavam lado a lado com os exércitos veteranos de Napoleão. E enquanto a Família Real fugia para o Brasil, o povo ficava para suportar todo o tipo de humilhações. Na vila da Nazaré, Ana Luzindra era parteira de profissão e uma mulher simples. Com a sua beleza, atraía-os, um a um, para a morte na calada da noite. A jovem inspira toda a comunidade a pegar em pedras e paus a fim de expulsar os invasores.

“A Revolução da Mulher das Pevides”, expressão da Nazaré que significa “algo insignificante”, foi tudo menos isso: pelo sobressalto que pregou aos franceses e pela posterior vingança desproporcionada que estes praticaram sobre a Nazaré, acabou por ser um dos momentos mais importantes da invasão, e inspiraria o longo e árduo caminho dos portugueses e aliados até à derradeira vitória sobre as tropas do temível Napoleão.

BIOGRAFIA

Isabel Ricardo nasceu em 1964 na cidade de Coimbra. Aos 11 anos escreveu o seu primeiro livro de aventuras, tendo inúmeras obras publicadas em Portugal e no estrangeiro. A sua escrita fascinante tem apaixonado leitores de todas as idades.

Aos 13 anos foi obrigada a deixar os estudos por motivos pessoais e começou a trabalhar. Por essa altura começou a enviar as histórias que escrevia para as editoras mais conhecidas do mercado, tendo sido recusadas pela sua idade e desconhecimento do seu nome. Com 16 anos colaborou no jornal local com pequenos artigos. Voltou a retomar os estudos aos 18 anos à noite, trabalhando de dia e continuando sempre a escrever. Só vários anos depois é que conseguiu ver um romance seu publicado diariamente no jornal “O Comércio do Porto”. Em 1993 escreveu “A Floresta Encantada”. Contactou diversas editoras, que recusaram sempre a sua publicação pela mesma razão: ser uma escritora desconhecida. Até que a CARPE DIEM, Associação Juvenil para a Arte e Cultura, resolveu formar uma editora para que o livro pudesse ser lançado, com o apoio do Instituto da Juventude.

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A Recriação do Cerco de Almeida está a aproximar-se!

João Domingos Bomtempo (1775–1842)

João Domingos Bomtempo, renomado pianista e compositor, ganhou destaque em Paris e Londres. Filho de Francisco Saverio Buontempo, um dos músicos italianos que vieram a Portugal para o serviço do rei D. José, e que a exemplo de muitos dos seus patrícios aportuguesou o nome, passando a chamar-se Francisco Xavier Bomtempo. Sua mãe chamava-se Mariana da Silva Bomtempo, natural de Lisboa.

Dedicou-se à música em tenra idade sob a direção paterna, aprendeu a tocar oboé, instrumento em que seu pai era especialista, sendo o primeiro oboé da orquestra real; ao mesmo tempo estudava piano e contraponto com os mestres do Seminário Patriarcal. Com a morte do pai em 1795, assumiu o seu lugar na orquestra real. Em 1801, foi para Paris, onde foi bem recebido e publicou a sua primeira sonata.

A primeira composição que publicou, foi uma sonata dedicada a D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente D. João, ainda presente na Biblioteca da Ajuda com o seguinte título: Grande Sonate pour le Piano Forte, composée et dediée à Son Altesse Royale Ia Princesas de Portugal, par J. D. Bomtempo.

No ano de 1809 compôs a sua primeira sinfonia para orquestra, apresentada num concerto dado em janeiro de 1810. Em outubro desse ano partiu para Londres, onde foi brilhantemente recebido, alcançando amigos e grande proteção tanto entre a comunidade portuguesa, como entre as principais famílias inglesas.

Em 1822 já em Lisboa, Bomtempo conseguiu realizar a sua ideia de instituir uma Sociedade Filarmónica, como a de Londres e, mesmo com a interrupção temporária devido à contrarrevolução de 1823, continuou a promover concertos. Foi nomeado professor de D. Maria II e condecorado com a Ordem de Cristo. Casou-se em 1836 e continuou a sua carreira até à sua morte em 1842.

1. Alvarenga, João Pedro d’ (coord.). (1993). João Domingos Bomtempo. Lisboa: Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro.

2. Alvarenga, João Pedro d’ (2007). João Domingos Bomtempo: quinteto em mi bemol maior, op. 16 (partitura). Lisboa: Partituras PortugalSom – Direcção-Geral das Artes.

3. Branco, João de Freitas (1949). João Domingos Bomtempo. In Ralph Hill (coord.). Sinfonia (pp. 136-146). Lisboa: Editora Ulisseia.

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Cartas Sobre a Dança e Sobre os Bailados, p. 219 - Carta XV

“Seria vantajoso, Senhor, para a grande maioria daqueles que se dedicam à dança e aos bailados terem mestres habilidosos que lhes ensinassem todas as coisas que eles ignoram e estão intimamente ligadas ao seu ofício. A maioria desdenha e sacrifica todos os conhecimentos que lhes deveriam interessar, a uma ociosidade desprezível e a um género de vida e de dissipação que degradam a arte e são aviltantes para um artista. Esta má conduta, justamente reprovada, é a base do preconceito fatal que reina indiferentemente contra as pessoas que se consagram ao teatro. Preconceito que se dissiparia rapidamente, apesar da amarga censura do muito ilustre cínico do nosso século, se eles procurassem distinguir-se por usos e costumes e pela superioridade dos seus talentos”.

O Baile e o Sarau Cultural Oitocentista do Cerco 2024 irão realizar-se na sexta, dia 30 de agosto, às 22h00, entre as Portas de São Francisco.

Bibliografia:

NOVERRE, Jean-Georges – Cartas sobre a dança e sobre os bailados. Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores, 1ª edição, Dezembro de 2014.

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Durante esta semana, conheça um pouco do tema da perfumaria no início do Século XVIII

A Recriação do Cerco de Almeida está a aproximar-se! Durante esta semana, conheça um pouco do tema da perfumaria no início do Século XVIII

Para além da maquilhagem, a perfumaria também era uma das preocupações da alta sociedade desta época.

Na primeira metade do século XVIII, notas animais de almíscar, civeta e âmbar eram os aromas preferidos para perfumes. Acreditava-se que estes aromas continham propriedades medicinais contra maus cheiros e doenças contagiosas, mas, por volta de 1770, o uso de perfumes fortes começou a ser cada vez mais condenado e considerado uma afronta aos códigos de civilidade. Por essa razão, as pessoas começaram a abraçar novos aromas, mais frescos e florais.

Novas tendências e aromas tornaram-se populares em França, através da imperatriz Joséphine, que também encorajou a produção de sabão, amava banhos com água de rosas e conhaque, e trouxe aromas exóticos como baunilha, canela e o cravo.

Gostaria de saber mais sobre a cosmética e perfumaria na época napoleónica?

Então não deixe de participar na atividade dinamizada pela recriadora polaca Marta Veil, que terá lugar no Museu Histórico-Militar de Almeida entre os dias 31 de agosto e 1 de setembro.

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A Recriação do Cerco Almeida está a aproximar-se!

A Dança no Salão Oitocentista – Algumas notas

“Ao fazer referência à Arte da Dança no século XIX e particularmente à sua forma como Dança Social no Salão Oitocentista, é absolutamente necessário evocá-la no contexto estético e artístico que então imperava: O ROMANTISMO.

No panorama Português reinam como Mestres de Dança, os nomes de Francisco Fago, Lourenço Lacombe, José Tenáglio, Herculano Mercês, A. Lopes, José Zenóglio seguido na carreira docente por seus filhos Henrique e Ernesto, e Justino Soares. Alguns obtiveram bastante notoriedade, lecionando em Colégios reputados, chegando a ser chamados à Corte onde formaram príncipes.

Seguindo o exemplo dos seus colegas de além fronteiras (…) há títulos dignos de referência, pois fazem parte da herança que nos deixaram e constituem um contributo importante para uma melhor compreensão da vida social de Oitocentos:

· “Novas Marcas das Contradanças Francezas Dedicadas ao Bello Sexo”, Anónimo, Porto, 1848;

· “Nova Arte de Aprender a Dançar”, de Francisco Gomes da Fonseca, Porto, 1849;

· “Méthodo Fácil de Aprender a Dançar as Quadrilhas Francesas”, de J.M.P.P., Porto, 1849;

· “Manual de Dança ou Méthodo Fácil de Aprender a Dançar sem Auxílio de Mestre”, Anónimo, Lisboa, 1869 e 1874;

· “Novo Méthodo de Danças de Salão ou o Verdadeiro Guia das Danças Modernas” e “As Minhas Lições ou A Dialogia Bailarina”, de A. Lopes, Porto, 1885 e 1897, respectivamente;

O século XIX vai permitir uma maior aproximação de Damas e Cavalheiros, expressa no Salão de Baile de maneira evidente, em que os pares poderão dançar, pela primeira vez, enlaçados. Tal facto constitui uma verdadeira revolução e as críticas, de início severas, acabam rapidamente por ser consideradas obsoletas”.

O Baile e o Sarau Cultural Oitocentista do Cerco 2024 irão realizar-se na sexta, dia 30 de agosto, às 22h00, entre as Portas de São Francisco.

Bibliografia

– Informação retirada do catálogo da Exposição do Mestre Vicente Trindade, “A Dança no Salão Oitocentista” Iconografia. Memórias de uma Coleção. Patente na BMMNR no ano de 2018.

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A Recriação do Cerco Almeida está a aproximar-se!

Marcos Portugal (1762–1830)

Marcos António da Fonseca Portugal, um compositor e organista luso-brasileiro, destacou-se na música erudita, com obras reconhecidas em toda a Europa. Estudou com João de Sousa Carvalho e, aos 14 anos, compôs sua primeira obra. Com 20 anos, já era organista e compositor na Santa Igreja Patriarcal de Lisboa. Trabalhou no Teatro do Salitre, compôs para a corte portuguesa e, com patrocínio, passou um período significativo em Itália, onde escreveu mais de vinte óperas.

Após retornar a Portugal, foi mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro no Teatro de São Carlos. Em 1811, foi para o Rio de Janeiro a convite do Príncipe Regente D. João, onde foi nomeado compositor oficial da corte. Morreu no Rio de Janeiro em 1830.

Marcos Portugal compôs durante a sua carreira mais de 40 óperas. As obras mais conhecidas são: “La confusione della somiglianza”, “Lo spazzacamino principe”, “La donna di genio volubile”, “Le donne cambiate” e “Non irritar le donne”. Para além destas, também compôs muitas obras sacras, entre as quais mais de 20 peças para os seis órgãos da Basílica de Mafra.

Foi o autor dos dois primeiros hinos oficiais de Portugal (Hymno Patriótico, 1809) e do Brasil (Hino da Independência do Brasil, 1822). Foi um dos mais prolíficos compositores portugueses de todos os tempos. A sua extensa obra encontra-se distribuída por vários arquivos em Portugal, Brasil, Itália, França, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Estados Unidos da América. Cultivou os géneros religioso e teatral.

Referências bibliográficas sobre Marcos Portugal:

1. CARVALHAES, Manoel Pereira Peixoto d’ Almeida – Marcos Portugal na sua música dramática: Históricas investigações. Lisboa: Typographia Castro Irmão, 1910.

2. CRANMER, David (ed.) – Mozart, Marcos Portugal e o seu tempo / and their time. Lisboa: Edições Colibri/CESEM, 2010. 3. MARQUES, António Jorge – A obra religiosa de Marcos António Portugal (1762-1830): catálogo temático, crítica de fontes e de texto, proposta de cronologia. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal/CESEM, 2012.

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Requalificação dos Jardins do Cruzeiro e da Rua dos Combatentes Mortos pela Pátria

O Município de Almeida através da Divisão de Ambiente e Proteção Cívil, Sub-Unidade de Limpeza Urbana, Jardins, Fontes e Cemitérios, procedeu à requalificação do Jardim do Cruzeiro e do Jardim da Rua dos Combatentes Mortos Pela Pátria.

Foi objetivo destas intervenções dar uma nova vida a estes espaços, contribuindo assim para a conservação dos bens públicos.

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Sugestão de Leitura

No mês em que se assinala a 20.ª Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município Almeida através da Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo está atento aos seus leitores e sugere as seguintes obras para o público adulto, de forma a promover o gosto pela leitura.

Aceite as sugestões e tenha boas leituras!

“No Tempo dos Francezes”, de Francisco da Fonseca Benevides

Portugal recusa-se a aderir ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão à Inglaterra em 1806. Em agosto do ano seguinte, França faz um ultimato ao governo português: ou declara guerra à Inglaterra até dia 1 de setembro – quebrando a sua mais antiga aliança – ou as fronteiras nacionais serão atravessadas pelo exército francês. Portugal não toma nenhuma medida e, em novembro de 1807, a ameaça francesa é consumada. No final desse mês as tropas francesas estarão em Lisboa. A bandeira portuguesa é solenemente substituída pela bandeira francesa.

Entretanto a família real portuguesa foge para o Brasil. Com ela, vão também muitos nobres e fidalgos, que carregam todas as riquezas e valores que podem transportar, deixando o país entregue à governação estrangeira. Os Generais de Napoleão virão a ser inclusive, mais tarde, candidatos ao trono de Portugal.

BIOGRAFIA

Francisco da Fonseca Benevides, nasceu em Lisboa no ano de 1836, tendo falecido em 1911. Foi diretor da mais importante escola técnica do país no fim do século XIX, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, onde lecionou Física e Hidrografia. Foi também professor de Mecânica de Artilharia na Escola Naval de Lisboa e um dos responsáveis pelas comissões encarregadas da exposição internacional do Porto em 1865 e da exposição universal de Paris em 1867.

Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências, da Academia Real de História de Madrid e do conselho de Sua Majestade; fez carreira militar e foi agraciado com os graus de

Comendador e Cavaleiro da Ordem de Cristo e de S. Tiago.

Autor de uma vasta obra, colaborou em revistas científicas da sua época, abrangendo diversas temáticas como a Física, a História e a Música.

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Visitas guiadas, um serviço turístico que continua a ser muito requisitado!

Julho e agosto, continuam a ser meses onde se tem registado a visita de muitos turistas ao território, não só de forma individual, mas também em grupo e através do serviço turístico de visitas guiadas, organizado pelo Município de Almeida através da Divisão de Turismo. Diversos grupos portugueses e estrangeiros, nomeadamente espanhóis e ingleses procuraram conhecer os centros históricos de Almeida e Castelo Mendo com um acompanhamento personalizado. Nem mesmo as altas temperaturas que se têm feito sentir, param os turistas que, em grupo, querem descobrir o concelho de Almeida.

As visitas guiadas podem ser solicitadas à Divisão de Turismo presencialmente, por telefone 271 148 451 (chamada para rede fixa nacional) ou através do email: turismo.almeida@cm-almeida.pt.

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Em Almeida damos vida à História

Sabias que as novas tecnologias podem ser uma ferramenta de grande utilidade para a compreensão do Património Histórico cultural e turístico? Pois bem, a App “Conhecer Almeida” permite-te explorar a Fortaleza Abaluartada através de uma descoberta desafiadora, que permite transformar os edifícios e lugares em objetos dialogantes, desenvolvendo um discurso de valorização patrimonial em conformidade com o conceito de HERITAGE EXPERIENCE e SMART VISITS.

Por outro lado, o contexto e os entornos, dos lugares selecionados permite o desenrolar de narrativas históricas e de personagens complementadas com informação sob forma de vídeo, imagens ou áudio devidamente contextualizada que te faculta uma visita autónoma, enriquecedora e divertida possuindo também a funcionalidade de visita autoguiada através de georreferenciação.

Esta App permite-te uma visita ao longo dos 2,5 quilómetros de perímetro da Fortaleza para que possas explorar o património do centro histórico e a sua História multisecular através de 25 pontos de interesse, mas não ficamos por aqui, criámos para ti outra oferta virtual através do projeto “Itinerários napoleónicos” com mais três experiências de Realidade Aumentada.

“Não fiques a ver navios”, estamos à tua espera, quando chegares a Almeida descarrega as aplicações antes de entrares na Fortaleza e inicia a tua viagem no tempo nas Portas de S. Francisco.

Descarrega as App “Conhecer Almeida” e “Itinerários Napoleónicos” disponíveis na App Store (https://apps.apple.com/pt/app/conhecer-almeida/id1464167691) e Google Play (https://play.google.com/store/apps/details…).

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A Maquilhagem na época Napoleónica

A Recriação do Cerco Almeida está a aproximar-se! – Durante esta semana conheça um pouco do tema da Beleza e da maquilhagem no início do Século XVIII

A moda Império feminina, tal como o seu ideal de beleza, contrasta perfeitamente com o seu antecessor, o Rococó. Se depois de dois séculos a beleza feminina permaneceu escondida em ambientes fechados, agora o simples ato de “tomar ar” dando passeios ao ar livre, tornou-se um passatempo da alta sociedade europeia. As mulheres andavam, cavalgavam e davam voltas em carruagens abertas. Um rosto fresco, saudável e ligeiramente rosado pelo sol e exercício físico eram os expoentes ideais de beleza, altamente elogiada e desejada.

Embora a beleza natural fosse o parâmetro, ela era frequentemente alcançada ajudando a natureza pelo uso criterioso de cosméticos.

O pó era usado, sendo o de farinha de arroz o mais comumente usado. Uma aparência brilhante poderia ser alcançada com pó de pérola, feito de bismuto moído.

O “rouge” foi um dos poucos cosméticos que sobreviveu à Revolução Francesa. Um desses produtos foi o Liquid Blooms of Roses da Pear, um “blush” carmim, feito de cochonilha dissolvida em água de alúmen e o cártamo rosa (Carthamus tinctorius) em combinações variadas.

Embora também condenado pelos moralistas, um cosmético popular era o Rose Lip Salve, contendo principalmente cera branca, óleo de amêndoa, raiz de alkanna tinctoria para colorir e perfumado com óleo de rosas. Era um tipo de batom que daria aos lábios um brilho rosado um tanto transparente. Para lábios vermelhos era usado um derivado opaco da cochonilha, o que criava uma aparência mais pigmentada.

Gostaria de saber mais sobre a cosmética e perfumaria na época napoleónica?

Não pode deixar de participar na atividade dinamizada pela recriadora polaca Marta Veil, que terá lugar no Museu Histórico-Militar de Almeida entre os dias 31 de agosto e 1 de setembro.

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