Começa hoje a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na Vila de Almeida.

  • As Trincheiras de Massena

Dia 15 de agosto, aniversário do Imperador Napoleão.

Após ordem de Massena, iniciam-se os trabalhos de abertura da Primeira Trincheira do Cerco de Almeida.

«Na noite de 15 para 16, o capitão de engenharia Vincent, tendo às suas ordens 500 trabalhadores e 50 sapadores pronunciou um ataque simulado ao lado N. E. da praça, da banda da ribeira de Alverca, de maneira a desviar para ali a atenção dos sitiados, que, de facto, durante 3 horas, concentraram todo o seu fogo naquela direção, sem resultado, é claro, porque o terreno oferecia ali excelente abrigo. Enquanto se realizava esta demonstração, 2.500 trabalhadores e 150 sapadores, levando cada um uma fachina, uma pá e uma picareta, abriram 1.000 metros de paralela em frente do baluarte de S. Pedro a 400 metros do caminho coberto e que ficavam entre o moinho de vento e um pouco além da estrada que ia para Cidade Rodrigo onde ficava a 2.ª bateria.»

Os trabalhos de construção das trincheiras prolongaram-se por 12 noites, até ao dia 26 de agosto, quando, às 7 da noite, uma tremenda explosão destruiu o Castelo de Almeida. A explosão foi terrível e deixou a praça em tal estado que a capitulação foi inevitável.

Atualmente é possível vislumbrar as trincheiras, conforme mapa sobreposto a partir da planta original.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua história. 2.ª ed. [S.l.]: [s.n.], 1988. Vol. 1, p. 423-425.

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1ª Etapa da 18ª Volta a Portugal de Juniores terminou hoje em Almeida

As primeiras pedaladas tiveram inicio em Celorico da Beira, local de arranque da primeira etapa e terminou em Almeida, junto ao Largo 25 de abril, pelas 15h30.

Após 96,3 quilómetros, entre Celorico da Beira e Almeida, o brasileiro Guilherme Lino (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) foi o primeiro camisola amarela da Volta a Portugal de Juniores, após vencer, hoje, a etapa inaugural.

A segunda etapa, a disputar nesta sexta-feira, começa em Trancoso, às 12h30, e termina em Mêda, cerca das 15h25, depois de percorridos 107,2 quilómetros. A meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, esperando-se mais uma jornada de seleção na batalha pela camisola amarela.

Mais informações em https://www.fpciclismo.pt/…/guilherme-lino-vence-em…

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Cerco de Almeida 2024

Rota Gastronómica pelo Concelho de Almeida

Mais informações em: https://rb.gy/2qnkzi

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SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DE LIVROS NA BIBLIOTECA MUNICIPAL MARIA NATÉRCIA RUIVO

No contexto da 20.ª Recriação Histórica do Cerco de Almeida, sábado, dia 31 de agosto, às 11:30, será realizada uma sessão de apresentação dos livros: Life and travels of José Mathias por Nuno Resende; A Campanha: Rossilhão 1793 de Vítor Carmona; e Uniformes do Exército Português 1792-1814 de Pedro Soares Branco e José Faria e Silva.

Life and travels of José Mathias existe apenas na versão original em inglês, publicada em 1833, pelo próprio autor na Escócia, mas muito gostaríamos de o ver editado em português, através do Município de Almeida e de outros parceiros que estejam interessados em juntar-se a nós. Convidámos assim o Professor Doutor Nuno Resende para nos falar do trabalho de investigação que tem feito sobre esta obra e nos explicar por que razão se trata de um dos mais interessantes livros europeus de memórias e viagens. O autor do livro, José Matias, é natural de Porto de Ovelha, concelho de Almeida, e assistiu às Invasões Napoleónicas, à Guerra Civil Portuguesa, bem como a outros eventos no tempo conturbado entre o final dos séculos XVIII e XIX. A descrição que o autor faz da sua terra de origem, família, paisagem é caso único em Portugal. Pelos olhos e mãos de José Matias sentimo-nos a participar e a observar pessoas, acontecimentos e paisagens, com uma sinceridade e claridade pouco habituais na literatura do género. É, por isso, um documento muito importante não só para Almeida, mas para Portugal, um documento que merece o devido estudo científico e a sua divulgação para que possa ser lido e compreendido por um vasto auditório.

A Campanha: Rossilhão 1793 é o primeiro romance histórico sobre a Campanha do Rossilhão, um dos feitos militares mais extraordinários e desconhecidos da nossa História, numa época marcada por grandes mudanças políticas e sociais em Portugal e na Europa. Escrito por Vítor Carmona, fundador da Sociedade Napoleónica Portuguesa, este livro foi editado em maio de 2023.

Uniformes do Exército Português: 1792-1814, da autoria de Pedro Soares Branco e José António Faria e Silva, da coleção “Cadernos de Militária Portuguesa”, foi lançado em dezembro de 2023. Através deste livro podemos ficar a saber tudo sobre uniformes e distintivos, equipamento, armamento e acessórios usados pelo Exército Português neste período da história de Portugal.

Contamos com a sua presença.

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AVISO | CONDICIONAMENTO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Condicionamento de abastecimento de água nas povoações abastecidas pelo reservatório de Nave de Haver, durante a tarde do dia de hoje (29 agosto 2024), devido à existência de rotura na conduta adutora de Poço Velho – Nave de Haver.
Os trabalhos de reparação irão ser realizados por parte da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.

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Inscrições para assistir na bancada à Batalha Noturna do Cerco de Almeida ESGOTADAS!

Bem haja a todos/as!

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Amanhã começa a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

No âmbito da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida promove nesta 20.ª edição um espaço novo: O “Espaço Família”!

Este espaço vai estar localizado na Praça Dr. Casimiro Matias e ao longo de 3 dias vai ser o “palco” de uma viagem no tempo, que irá transportar os mais pequenos para a época oitocentista.

Aqui, as crianças poderão ouvir histórias, construir marionetas, soldadinhos, fazer pinturas faciais e pinturas de silhuetas em azulejo, bem como atividades de expressão plástica e artística. Estas atividades têm como objetivo permitir explorar a imaginação das crianças que nos visitarem ao mesmo tempo que lhes é dado a conhecer o nosso Património Histórico, de forma acessível e divertida.

Pretendemos assim transformar este “Espaço Família” num espaço mágico e acolhedor, que permita à mente viajar e descontrair enquanto parte à descoberta da história local.

Traga a sua família e venha visitar-nos!

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Cerco de Almeida 2024

Adquira a Caneca do Evento na Loja Oficial

Na Loja Oficial e nas Tabernas do Mercado oitocentista a caneca pode comprar!

Vamos todos contribuir para o meio ambiente preservar!

Lave a sua caneca nos pontos indicados no Mercado Oitocentista e aproveite para saborear manjares nas Tabernas.

Aguardamos a sua visita!

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Cerco de Almeida 2024

Adquira a sua Moeda

Neste evento de época adquira a moeda oficial!

Aguardamos a sua visita!

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Oficinas de Maquilhagem e Chás com Marta Veil

No âmbito da 20º edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida volta a receber Marta Veil, recriadora histórica especialista em beleza, moda e maquilhagem feminina, de princípios do séc. XIX.

Perante a grande adesão do público, denotado no ano passado, o Museu Histórico-Militar de Almeida volta a acolher duas novas oficinas realizadas por Marta Veil.

Marta é uma recriadora polaca com um vasto conhecimento e experiência de cooperação com museus e instituições europeias, dinamizando, por vários países, apresentações, palestras e oficinas sobre a história da moda, cosmética e etiqueta da alta sociedade, entre os anos de 1770 a 1815.

Esta é uma renovada oportunidade para o público usufruir de uma temática feminina, usualmente não abordada no período napoleónico, uma boa proposta de pausa entre uniformes militares e exercícios de tiro.

Dia 31 de agosto (sábado)

15:00h às 17:00h – “As Cores de Paris” com Marta Veil – Oficina de elaboração de maquilhagem, de inícios do séc. XIX.

Dia 1 de setembro (domingo)

15:00h às 17:00h – “Chás e Ervas Aromáticas” com Marta Veil – Oficina de preparação de chás, seguindo receitas originais.

Atividades gratuitas.

Inscrições: Museu Histórico-Militar de Almeida (museu.militar@cm-almeida.pt / 271 571 229 – Chamada para rede fixa nacional)

Materiais de oficinas limitados ao stock existente. Devido ao limitado stock de frascos na oficina “As Cores de Paris”, aconselha-se a cada participante interessado em levar consigo amostras de maquilhagem que traga, previamente, pelo menos 4 recipientes de armazenamento de pequenas dimensões.

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Amanhã começa a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na Vila de Almeida.

Sabias que…?

A Praça-forte de Almeida contém em si várias cicatrizes dos múltiplos episódios bélicos que atravessou. Desde a Guerra da Restauração (1640-1668), passando pela Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), o cerco derivado da Guerra Fantástica (1762) e o mais destrutivo, ocorrido em agosto de 1810, durante a III Invasão Francesa.

Nas memórias do Marechal Massena, a violência deste cerco está bastante patente, relatando com detalhe os acontecimentos ocorridos entre os dias 15 e 27 de agosto de 1810. Até ao dia 26 de agosto seriam construídas, em torno de Almeida, 11 baterias que empregaram um total de 52 peças de artilharia, dos quais canhões, morteiros e obuses, de diferentes calibres.

A violência destes disparos era tal que não é de espantar que se tenham preservado até aos nossos dias as marcas de impacto dos projéteis de artilharia nas muralhas da fortaleza de Almeida. Se estiver a passar na ponte de acesso às Portas Exteriores de São Francisco, ou da Cruz, repare nas marcas da fachada direita do Revelim. Também na cobertura das Portas Interiores de São Francisco, as Magistrais, observam-se múltiplas marcas de impacto que não fizeram derrubar a cobertura à prova de bomba.

Não muito distante, no reparo da cortina entre as portas magistrais e o Baluarte de São Pedro foi recuperado um grande fragmento de bomba de morteiro, claramente de origem francesa, correspondendo em diâmetro às marcas encontradas na cobertura das portas. Também nas Portas externas de Santo António se identificam uma série de cavidades que se podem relacionar com marcas de impacto de projéteis provenientes de disparos do interior da praça, quiçá relacionados com a explosão do principal Paiol da Praça, no sítio do Castelo de Almeida, ocorrido a 26 de agosto de 1810.

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Cerco de Almeida 2024

Casa do Traje

Uma viagem pela época oitocentista tem de conhecer!
Dirija-se a Casa do Traje e vestuário do seculo XIX poderá escolher!

Peças disponíveis para levantamento a partir de Sexta-Feira (30 AGO) às 14H00.

Aguardamos a sua visita!

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1ª Etapa da 18ª Volta a Portugal de Juniores termina em Almeida | AMANHÃ - 29 agosto 2024

Um pelotão de 139 corredores, representando 20 equipas, oriundas de quatro países, irá percorrer as estradas das Beiras e Serra da Estrela, de quinta (29 AGO) a domingo (01 SET), disputando a 18.ª Volta a Portugal de Juniores.

Um percurso exigente, com um total de 408,1 quilómetros, espera os ciclistas. As primeiras pedaladas estão marcadas para as 13h00 de quinta-feira em Celorico da Beira, local de arranque da primeira etapa, que tem 96,3 quilómetros e termina em 𝗔𝗹𝗺𝗲𝗶𝗱𝗮, 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗼 𝗟𝗮𝗿𝗴𝗼 𝟮𝟱 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹, 𝗽𝗼𝗿 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝟭𝟱𝗵𝟯𝟬. Duas contagens de montanha de terceira categoria, ainda longe da meta, poderão criar alguma seleção para um sprint em subida.

No segundo dia a partida acontece em Trancoso, às 12h30, e a chegada, após 107,2 quilómetros, será na Mêda, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de segunda categoria.

A terceira jornada é dia de etapa dupla. O primeiro setor da terceira etapa terá 78 quilómetros, ligando Sabugal (10h15) a Penamacor, onde os primeiros chegarão pouco depois do meio-dia. Será em Penamacor que, às 16h00, se inicia o segundo setor, um contrarrelógio individual de 19 quilómetros.

A quarta e última etapa começa no Fundão, às 10h00 de domingo, estende-se por 107,6 quilómetros, e termina na Covilhã, pouco antes das 13h00. É um percurso de sobe e desce com contagens de montanha no alto da Portela (km 39,6), Verdelhos (km 93,5) e na meta.

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Cerco de Almeida em destaque na imprensa nacional

Aguardamos a sua visita!

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O Recriador também é um Colecionador

Durante a 20ª Edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, que ocorre nos dias 30, 31 de agosto e 1 de setembro, o Município de Almeida através do Museu Histórico-Militar de Almeida (MHMA) tem a honra de apresentar uma exposição de curta duração em homenagem aos recriadores históricos do Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida (GRHMA).

Esta exposição visa destacar o interesse e a dedicação destes recriadores pelo estudo e divulgação da História, através das suas coleções pessoais e o seu fascínio por temas de relevância histórica e militar.

Este ano, convidámos cinco recriadores a participar nesta iniciativa, com o objetivo de identificar interesses, hobbies e peças historicamente significativas para o desenvolvimento da missão do MHMA e história de Almeida.

Os recriadores foram desafiados a expor peças das suas coleções, acompanhadas de uma pequena nota biográfica onde explicam o seu interesse pelo colecionismo e o início desta prática.

As peças expostas em vitrinas e plintos, destacam-se pelo cuidado na apresentação e conservação, e refletem a paixão dos colecionadores pela preservação e valorização da História, um valor que está na essência dos museus.

Embora não seja necessária a presença constante dos colecionadores durante o período de funcionamento do MHMA, os mesmos poderão acompanhar as suas exposições e interagir com os visitantes em horários específicos.

O nosso agradecimento aos colecionadores e recriadores pelas suas contribuições inestimáveis, não apenas por enriquecem esta exposição, mas pela sua colaboração em manter viva a memória histórica de Almeida.

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Faltam dois dias para iniciarmos a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

  • Personalidade

Wellington sempre se levantou cedo: não conseguia ficar na cama, mesmo que não estivesse em campanha. Mesmo depois de retornar à vida civil em 1815, dormia numa cama de campanha, o que mostrava o seu desprezo pelo conforto. Ligava também muito pouco a comida e durante as campanhas militares não comia quase nada entre o pequeno almoço e o jantar, subsistindo a pão e carnes frias. Praticava uma disciplina de ferro e tinha sempre um semblante carregado, raramente demonstrando emoções em público. Era também um homem pouco falador e extremamente prático. Contudo, cuidava dos seus homens: recusou perseguir os franceses após as batalhas do Porto e de Salamanca temendo perdas inúteis, e a única vez que ele mostrou tristeza em público foi após a tomada de Badajoz, quando chorou com a visão dos mortos britânicos nas brechas.

Sem dúvida que a sua personalidade foi influenciada pela Maçonaria, como a de qualquer bom Maçom deve ser. Foi iniciado na Loja de Trim, na Irlanda em 7 de dezembro de 1790, sendo essa a Loja da sua família, uma vez que tanto o seu pai como o seu irmão mais velho foram Mestres dessa Loja e posteriormente ambos foram Grão-Mestres da Grande Loja da Irlanda. Tendo crescido e vivido no seio da alta nobreza, Wellington subiu à sua custa na carreira militar, sendo gradualmente promovido devido à sua competência e devido ao facto de ter obtido vitórias extremamente importantes. Além das vitórias na Índia, ajudou Portugal a manter a sua independência face às invasões francesas e infligiu a derrota final a Napoleão, mudando certamente o curso da história europeia. Durante a vida recebeu cerca de trinta títulos, não incluindo distinções e medalhas e patentes militares. Deixou sem dúvida um legado notável e uma vida e memória que merecem ser lembradas e celebradas.

Personalidade: Wellington.  Revista Origem Soberana Magazine. [Em linha]. [Consult. 03 Jul. 2024]. Disponível em WWW:<URL: https://issuu.com/soberanamag/docs/revista_origem_n_7/s/26661102>

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Componente de Apoio à Família - CAF | Setembro 2024

O Município de Almeida através da Divisão de Saúde, Ação Social, Educação, Desporto e Juventude, promove a partir do próximo dia 02 de setembro de 2024 as Componente de Apoio à Família.

Consulte aqui a planificação de atividades ->

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Atividades de Animação e Apoio à Família - AAAF | Setembro 2024

O Município de Almeida através da Divisão de Saúde, Ação Social, Educação, Desporto e Juventude, promove a partir do próximo dia 02 de setembro de 2024 as Atividades de Animação e Apoio à Família.

Consulte aqui a planificação de atividades:

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CERCO DE ALMEIDA 2024 | PROGRAMA

O Município de Almeida organiza a vigésima Recriação Histórica do Cerco de Almeida, a maior recriação histórica do período Napoleónico de Portugal, de 30 de agosto a 01 setembro de 2024.

Não perca 3 dias de muita animação, história, recriações napoleónicas pelas ruas da Fortaleza de Almeida, e os espetáculos musicais com Noninho Navarro – sexta-feira dia 30 de agosto e Mariza – sábado 31 de agosto.

Saiba mais AQUI

Aguardamos a sua visita!

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CERCO DE ALMEIDA - No ano passado foi assim...

Este ano, o Município de Almeida organiza pela 20ª vez a maior Recriação Histórica do Período Napoleónico em Portugal – Cerco de Almeida de 1810!

O evento terá lugar entre os dias 30, 31 de agosto e 01 setembro de 2024.

A não perder…

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Exposição fardas e Figuras de 1810

No âmbito da 20º edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida volta a exibir a exposição “Fardas e Figuras de 1810”, no Centro de Estudos de Arquitetura Militar de Almeida (CEAMA), nos dias 30 agosto (Sexta-feira) e 1 de setembro (Domingo).

Composta por 13 infogravuras , esta exposição permitirá ao visitante explorar, à escala real, o fardamento de todas as Armas e Serviços do Exército Português na Guerra Peninsular, incluindo Infantaria, Caçadores, Cavalaria, Artilharia, Engenheiros, Milícias e Ordenanças, nos vários modelos de uniformes usados entre 1807 e 1815.

Uma exposição da autoria de Sérgio Veludo Coelho, Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE/P. Porto), Licenciado em Ciências Históricas pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Mestre em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Doutorado em História na Universidade Portucalense Infante D. Henrique. Sérgio Veludo foi galardoado com o prémio Defesa Nacional 2010, sendo Investigador Integrado do InED /Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e Auditor de Defesa Nacional. Com um vasto currículo dedicado à história militar, Sérgio Veludo é ainda Presidente da Associação de Amigos do Arquivo Distrital do Porto, Sócio da Liga dos Amigos do Museu Militar do Porto, Sócio fundador da Associação Napoleónica Portuguesa, Membro do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida (GRHMA) e Autor de vários livros e artigos nacionais e internacionais nas áreas da História Militar, História Industrial e Património Cultural.

As infogravuras são de autoria do prof. Doutor Sérgio Veludo e a conceptualização da exposição é do designer Nuno Leal.

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SUGESTÕES DE LEITURA

No mês em que se assinala a 20.ª Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida, através da Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo, está atento aos seus leitores e sugere a seguinte obra para o público adulto, de forma a promover o gosto pela leitura.

Aceite as sugestões e tenha boas leituras!

“Gandarilhos de Napoleão”, de Silvério Manata

Este romance histórico retrata como as invasões francesas foram um dramático episódio que se abateu sobre Portugal e os portugueses. Através desta obra, o Autor envolve-nos, não apenas no sacrifício brutal dos portugueses durante esse período, mas, também, na reflexão sobre parte das tropas francesas, em que muitos jovens eram retirados da pacatez das suas famílias e aldeias e forçados a integrar o exército Napoleónico que invadiu a Península Ibérica.

Neste contexto, o Autor criou personagens psicologicamente muito ricas que se impõem ao leitor e dialogam repetidamente com ele sobre os valores éticos do bem e do mal, da paz e da guerra, o conflito e o desentendimento dos homens e das nações.

BIOGRAFIA

Silvério Manata nasceu em 1959 em Carapelhos, Mira, em terras da Gândara, reside atualmente em Grândola. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino secundário até 1993, ano em que optou definitivamente pela atividade empresarial de ourives e escritor. Conta com 8 obras publicadas, “Contos da Confraria” (2003), “No Reino dos Nabos” (2006), “Arneiro do Mar: romance ao Entardecer” (2009), “Gandarilhos de Napoleão” (2013), “A Bicicleta do Ourives Ambulante” – com esta obra (romance) venceu o Prémio literário João Gaspar Simões de 2015 atribuído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, e “Um Silêncio de Sombras” (2018).

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Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes: 7 anos a preservar memórias

Foi a 26 de agosto de 2017 que o Vilar Formoso Fronteira da Paz – Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes teve a sua inauguração e abertura ao público.

O projeto, criado pelo Município de Almeida está integrado na Rede de Judiarias de Portugal- Rotas de Sefared e é dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, durante a Segunda Guerra Mundial. Localizado ao lado da estação ferroviária de Vilar Formoso, ocupa dois antigos armazéns, onde são apresentados seis núcleos expositivos: “Gente como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar Formoso – Fronteira da Paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.

Digno de uma visita, o espaço já contou, com uma entrada de 32.131 visitantes, de várias nacionalidades (portuguesa, espanhola, francesa, americana, israelita, brasileira, inglesa, alemã, holandesa, argentina, polaca, canadiana, entre muitas outras) de vários grupos organizados onde se incluem agrupamentos de escolas, universidades, associações culturais, sociais, desportivas, recreativas, agências de viagens e ainda grupos familiares.

Quem visita o espaço tem à disposição diversos serviços turísticos que complementam e ajudam no conhecimento e interpretação do Memorial: visitas guiadas personalizadas, visitas desenhadas, passaporte “Vilar Formoso Fronteira da Paz” e Peddy Paper “O Caminho da Liberdade e da Esperança”. Para além destes serviços, o Memorial associa-se a várias efemérides realizando atividades lúdicas e pedagógicas enquadradas na temática de cada comemoração.

Como forma de celebração do 7º aniversário, o Vilar Formoso Fronteira da Paz- Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes oferece, esta terça-feira (27 de agosto) a todos os visitantes uma lembrança, pela passagem e visita neste espaço.

INFORMAÇÃO

Horário

Terça-Feira a Sexta-Feira: 09h00-12h30 | 14h00-17h30

Sábados, Domingos e Feriados: 10h00-12h30 |14h00-17h30

Dias de encerramento; Segundas-feiras; 01 novembro; 24 e 25 dezembro e 01 janeiro

Localização | Contatos

Largo da Estação

6355 Vilar Formoso

Tel. 271 149 459 (chamada rede fixa nacional)

E-mail: fronteiradapaz@cm-almeida.pt

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Exposição de Fotografias “20 Anos do Cerco de Almeida”

  • 30 de agosto a 30 de setembro de 2024

O Município de Almeida organiza pela vigésima vez a maior Recriação Histórica do Período Napoleónico em Portugal! Este evento terá lugar entre os dias 30, 31 de agosto e 01 setembro de 2024 e rememora o Cerco de Almeida de 1810, um episódio marcante da Guerra Peninsular.

Neste contexto, a Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo acolhe uma Exposição Temporária Coletiva que reúne três exposições de fotografia sobre a Recriação Histórica (2008, 2014 e 2016) e que intitulamos “20 Anos do Cerco de Almeida”.

Esta é uma oportunidade para revisitar o percurso feito, conhecer a nossa História e reavivar memórias bem como uma forma de homenagear todos os fotógrafos que ao longo destas duas décadas estiveram connosco eternizando cada detalhe deste legado.

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Casa da Roda dos Expostos, um espaço turístico que tem de ser visitado e conhecido!

Quando visitar Almeida e o seu centro histórico não deixe de conhecer a Casa da Roda dos Expostos, um lugar de muitas vivências e grandes memórias.

No seu interior é visível, um conjunto de objetos que evidenciam a funcionalidade e a prática de assistência na época, proporcionando-lhe uma viagem no tempo. O espólio reflete um caracter de grande valor sentimental que não passa despercebido aos olhos de quem entra neste espaço.

Desperte a curiosidade, visite Almeida e conheça a Casa da Roda dos Expostos!

Horário de Visita:

Segunda a sexta-feira: 09h00 às 17h30 | Sábados, domingos e feriados: 10h00 às 17h30

Para mais informações contatar a Divisão de Turismo: Telf: 271 149 451 (chamada para rede fixa nacional) | Email: turismo.almeida@cm-almeida.pt

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 3.ª Parte

É durante este período que as duas colunas comandadas por Brenier marcham em silêncio absoluto até Malpartida, onde confrontam postos avançados ingleses, enquanto isso, em Almeida, a praça explodia. Brenier conduziu os seus homens com frieza e com tal bravura que conseguiu continuar a retirada sem qualquer baixa, perdendo apenas a equipagem que se encontrava no fim da coluna. No dia seguinte Brenier juntava-se a Morlet e aos seus sapadores, em Barba del Puerco, Espanha. Estes tinham conseguido também atravessar as linhas anglo-lusas, uma proeza que ficaria imortalizada na História Militar.

A História das Guerras Peninsulares é rica em episódios de heroísmo de ambos os lados da contenda, Almeida e a sua fortaleza ficaram também no livro das memórias dessas ações heróicas. O General Thomas, num discurso na Câmara dos Deputados de França, em 19 de abril de 1820, qualificou o feito como uma das mais extraordinárias façanhas da História de todos os tempos e de todos os países, já Wellington, ao comentar tal feito em despacho oficial, lamentava que teria sido o acontecimento militar mais desgraçado que acontecera ao exército Aliado. Em carta confidencial a um seu irmão dizia que não havia nada mais imbecil do que um bravo oficial tivesse conseguido escapar, juntamente com a sua guarnição composta por 1.400 homens, por entre os dedos de 13.000 homens que vigiavam a Praça-Forte.

O bravo oficial do exército de Napoleão que governou a Praça de Guerra de Almeida durante a ocupação francesa foi o responsável pela proeza tão aclamada por uns e que tanto envergonhou outros. Este oficial, com a patente de General, de nome Antoine François Brenier de Montmorand, nasceu a 12 de novembro de 1767 em Saint- Marcellin, França, e morreu a 8 de outubro de 1832 aos 64 anos.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

No dia seguinte, 28 de agosto, portanto, entrou em Almeida o 6.º Corpo que fora quem fizera o cerco da fortaleza(…). No entanto, Massena, não pôde aproveitar as ruínas de Almeida e por isso teve de mudar o seu quartel-general para o forte da Conceição na fronteira de Espanha, em frente de Vale de Lamula, enquanto mandava reparar a praça para poder defendê-la de qualquer eventual ataque, deixando no seu comando o general BRENIER, que a governou até ao ano seguinte.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I,p.435 – 436

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 2.ª Parte

Apenas um, o soldado do regimento n.º 6 de caçadores ligeiros André Thillet, consegue ultrapassar o cerco aliado e chegar junto dos seus compatriotas. Thillet entrega as ordens de Massena a Brenier que consistiam no facto de este não o poder socorrer, solicitando que destruísse o máximo que pudesse da fortaleza. Para que Massena soubesse que a sua mensagem tinha sido recebida em Almeida, foi ordenado a Brenier que desse 4 salvas de 25 tiros com os maiores canhões da praça, a intervalos de 5 minutos entre cada um.

Entretanto, Brenier já tinha armadilhado a fortaleza no caso de Massena não conseguir auxiliar Almeida, tendo também negado por duas vezes qualquer negociação com os mensageiros de Wellington para a rendição da Praça. Diria Brenier sabendo da sua posição delicada: “nós somos franceses, o inimigo não nos terá senão em último extremo”.

A Praça-Forte estava cercada por 13.000 homens do exército aliado, a guarnição de Brenier era de 1400 homens, um cenário pouco favorável para os franceses. No entanto, o governador da Praça reuniu a sua guarnição anunciando que iriam abandonar a fortaleza e que para isso teriam de atravessar as linhas anglo-lusas, disse ele: “Nós somos franceses; é necessário provarmos ao universo inteiro que somos dignos de o ser”. Os homens prepararam-se então para terríveis desafios a fim de evitarem a morte à fome provocada pelo cerco, os mantimentos só davam para mais 6 semanas, ou ficariam prisioneiros.

No dia 10 de maio de 1811, pelas 22:00h, iniciava-se o abandono da praça. As duas companhias de elite do 5.º batalhão do 32.º regimento seguiram na frente em duas colunas, Brenier deixava para trás o batalhão de engenharia com 200 sapadores comandados pelo chefe de batalhão – Morlet – para pôr fogo às minas. A guarnição dirigiu-se então para a Poterna do Baluarte de S. João de Deus, a senha era “Bonaparte” e “Bayard”, Brenier foi o último a sair dando ordem de pôr fogo às minas. As denotações que se seguiram em vários pontos da fortaleza foram de grande amplitude provocando enormes estragos, um lanço da muralha virado para o Côa e os lados da porta de Santo António ficaram completamente arrasados.

CARVALHO, José Vilhena de – 𝐴𝑙𝑚𝑒𝑖𝑑𝑎: 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑖́𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

Saiba mais em https://history-maps.com/story/Peninsular-War/event/Blockade-of-Almeida#main

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AVISO | Condicionamento de Trânsito | 20º Cerco de Almeida

Caros Residentes da Vila de Almeida,

Com a aproximação das Comemorações do 20º Cerco de Almeida, gostaríamos de informar que haverá um condicionamento do trânsito em várias ruas da nossa vila, com vista ao melhor disfrute dos eventos por parte da população e visitantes.

Entendemos que estas mudanças podem causar algum transtorno e, por isso, pedimos a vossa compreensão e colaboração durante este período festivo.

Pedimos que:

  • Respeitem as sinalizações temporárias e as instruções dos agentes de trânsito.
  • Planeiem as vossas deslocações com antecedência, considerando os condicionamentos.
  • Utilizem, sempre que possível, meios de transporte alternativos como bicicletas ou caminhadas.
  • Sejam pacientes e compreensivos com os trabalhadores e organização do Cerco.

As Festas do Cerco são um momento especial para todos nós, e a colaboração de cada um é fundamental para garantir que todos possam desfrutar deste evento com segurança e tranquilidade. Agradecemos desde já a vossa colaboração e compreensão.

Nos dias 29 de agosto *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Praça Casimiro Matias
  • Terreiro do Poço do Rancho e respetivo acesso
  • Praça da República (Praça António Sousa Júnior)

Dos dias 30 e 31 de agosto e 01 de setembro *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Praça Casimiro Matias
  • Rua da Muralha (entre a Rua Joaquim Carvalho dos Santos e Rua São João de Deus)
  • Rua da Muralha (lado Sudoeste, junto ao Museu Histórico Militar Almeida)
  • Rua dos Quarteis
  • Terreiro do Poço do Rancho e respetivo acesso.
  • Portas de Santo António (entre a Rua Conselheiro Hintze Ribeiro e N332-2)
  • Portas de São Francisco (entre a Rua da Muralha e Largo 25 de Abril)

31 de agosto (02:00 às 10:00) e 01 de setembro (02:00 às 10:00) *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Porta Nova (entre a N332 e a Rua da Muralha)

* Excetuam-se os veículos de residentes, veículos autorizados e veículos necessários à manutenção, logística e limpeza associados ao evento

Dos dias 30 (das 18:00 às 23:59) e 31 de agosto (00:00 às 02:00 e 10:00 às 23:59) e 01 de setembro (00:00 às 02:00 e 10:00 às 18:00) *

É Proibida a circulação e o estacionamento nos seguintes locais:

  • Porta Nova (entre a N332 e a Rua da Muralha)

* Excetuam-se os veículos autorizados e veículos necessários à manutenção, logística e limpeza associados ao evento

Alteração de sentido de trânsito

Rua Comendador Cardoso, passa apenas a ter sentido descendente, a partir da     Praça da Liberdade (Edifício dos Paços do Concelho)

Alterações pontuais de Trânsito

Durante a realização do evento, serão pontualmente cortadas e/ou alteradas a circulação ou sentidos de trânsito em curtos espaços de tempo, para facilidade do transporte de materiais e/ou pessoas.

Para obtenção das autorizações de entrada e saída devem dirigir-se à Biblioteca Municipal Dr.ª Maria Natércia Ruivo para registo e validação, a partir do dia 27 de agosto de 2024.

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A fuga de Brenier da Praça-Forte de Almeida em 1811 - 1.ª Parte

A Recriação Histórica do Cerco de Almeida está a aproximar-se! Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na vila de Almeida.

A Praça-Forte de Almeida foi governada pelo exército francês entre 27 de agosto de 1810 e 10 de maio de 1811, foi neste período que ocorreu uma das mais extraordinárias manobras militares durante as Guerras Peninsulares.

Vamos então perceber neste artigo como tudo aconteceu e quem foram os protagonistas de uma ação que ficou imortalizada na História Militar.

Após o Cerco à Fortaleza de Almeida e posterior capitulação no dia 26 de agosto de 1810, o Marechal André Massena depositou a confiança de governar a Praça-Forte ao General Antoine Brenier, nomeado para o cargo a 28 de agosto de 1810. Com uma guarnição de 1600 homens, coube a Brenier a defesa da Praça de Guerra enquanto o restante exército francês continuaria a sua caminhada de conquista pelo território português até Lisboa.

A progressão do exército francês foi travada em Torres Vedras graças ao sistema defensivo construído pelos aliados. No dia 15 de novembro de 1810, Massena ordena a retirada das suas tropas iniciando assim a marcha de retorno do seu exército pelo mesmo caminho por onde havia entrado no início da terceira invasão, ou seja, por Almeida.

Na sua retirada de Portugal, o exército francês e o exército aliado confrontam-se no Sabugal a 3 de abril de 1811 resultando daí uma vitória para as tropas anglo-lusas comandadas por Lord Wellington. Massena retira-se para Espanha ficando para trás e em território português o general Brenier, bem como a sua guarnição na Fortaleza de Almeida.

Preocupado com a situação dos seus homens, Massena tenta auxiliar Brenier, mas mais uma vez Wellington impede os intentos do General francês derrotando-o na batalha de Fuentes d’Oñoro a 3 de maio de 1811. Massena sabia que poderia não conseguir auxiliar a guarnição francesa que se encontrava na Praça-forte de Almeida e no dia 7 de maio envia três mensageiros ao encontro de Brenier.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.

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"As cores de Paris" e "Chás e Ervas Aromáticas" com Marta Veil

No âmbito da 20º edição da Recriação Histórica do Cerco de Almeida, o Município de Almeida volta a receber Marta Veil, recriadora histórica especialista em beleza, moda e maquilhagem feminina, de princípios do séc. XIX.

Perante a grande adesão do público, denotado no ano passado, o Município de Almeida através do Museu Histórico-Militar de Almeida volta a acolher duas novas oficinas realizadas por Marta Veil.

Marta é uma recriadora polaca com um vasto conhecimento e experiência de cooperação com museus e instituições europeias, dinamizando, por vários países, apresentações, palestras e oficinas sobre a história da moda, cosmética e etiqueta da alta sociedade, entre os anos de 1770 a 1815.

Esta é uma renovada oportunidade para o público usufruir de uma temática feminina, usualmente não abordada no período napoleónico, uma boa proposta de pausa entre uniformes militares e exercícios de tiro.

Dia 31 de agosto (sábado)

15:00h às 17:00h – “As Cores de Paris” com Marta Veil – Oficina de elaboração de maquilhagem, de inícios do séc. XIX.

Dia 1 de setembro (domingo)

15:00h às 17:00h – “Chás e Ervas Aromáticas” com Marta Veil – Oficina de preparação de chás, seguindo receitas originais.

Atividades gratuitas. 

Inscrições: Museu Histórico-Militar de Almeida (museu.militar@cm-almeida.pt / 271 571 229 – Chamada para rede fixa nacional)

Materiais de oficinas limitados ao stock existente. Devido ao limitado stock de frascos na oficina de elaboração de maquilhagem, aconselha-se a cada participante que queira levar consigo os cosméticos elaborados que traga, previamente, pelo menos 4 recipientes de armazenamento de pequenas dimensões.

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